Em julho, a Direção Geral do Património Cultural anunciou que iria usar uma parte dos seis milhões de receita da raspadinha do património. O objetivo era fazer “uma intervenção de reabilitação das coberturas no Mosteiro de Santa Marinha da Costa/Igreja Paroquial da Costa”, em Guimarães.
Contudo, em comunicado, a Junta de Freguesia da Costa fez saber que a Direção Regional de Cultura do Norte informou a autarquia que não há verba para realizar a reparação. Desde 2013, chove no interior da igreja que, juntamente com Mosteiro de Santa Marinha da Costa, foi classificada como Imóvel de Interesse Público, em 1936.
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A decisão para investir a receita da raspadinha do património
Em julho passado, o anúncio pela Direção Geral do Património que os seis milhões de euros que entraram no Fundo de Salvaguarda. Assim o dinheiro seria para o projeto de Instalação do Núcleo Arqueológico e de Recuperação dos Claustros Superior e Inferior da Sé Patriarcal de Lisboa e na reabilitação das coberturas da igreja e do Mosteiro de Santa Marinha da Costa. Este desição deu esperança à comissão criada pela Assembleia de Freguesia para representar a comunidade junto das instituições neste assunto.
A solução apresentada pela DRCN para a reparação do Mosteiro de Santa Marinha da Costa que passava, por um protocolo tripartido entre DRCN, Fundo de Salvaguarda do Património e Fábrica da Igreja Paroquial.
A reabilitação tem garantido um financiamento de 550 mil euros e “o valor teria que ser levantado até ao final 31 de dezembro de 2022”.

Não se sabe onde está o dinheiro da receita da raspadinha do património
No final de novembro, a DCRN informou que detetiu um agravamento generalizado e preocupante do conjunto, ocorrendo situações que fazem temer pela segurança, quer do património em causa, quer dos utentes do imóvel”. Todavia, no mesmo documento, fazia saber “da inexistência de verba para a intervenção na Igreja do Mosteiro de Santa Marinha da Costa”.
Direção Regional de Cultura do Norte diz que não decide nada
A DCRN diz que a aplicação da verba do Fundo de Salvaguarda do Património Cultural na intervenção da Igreja não é decidida por si. “A decisão coube à senhora Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural”.
A Junta de Freguesia classifica a conclusão dada ao assunto pela DCRN como tendo sido tomada “ao arrepio da decisão da secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural e afirma que continua empenhada na resolução do problema. Refere ainda que é “um desastre com o risco de vidas humanas”, pois o monumento é utilizado regularmente como igreja paroquial.
Obras no telhado não são suficientes
As obras no telhado são apenas as necessárias para a degradação não progredir, como reconhece Roriz Mendes. Para a recuperação de todo o património já afetado pelas infiltrações é preciso um valor muito superior.
“Pelas nossas contas, esta intervenção exigirá quatro a cinco milhões de euros, porque a degradação é imensa”. Afirmou o presidente da Câmara, Domingos Bragança, em julho passado.
O autarca, na altura, tinha esperança quanto a inclusão da obras no Orçamento de Estado e revelou que o Ministério das Finanças integrou projeto de beneficiação e reabilitação numa lista prioritária.