Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) teve desde 2019 perdas de receitas nos jogos de 1,5 mil milhões de euros. Esta situação que a atual gestão espera ultrapassar em 2023, revelou o provedor da instituição, Edmundo Martinho.
Motivo das perdas da Santa Casa da Misericórdia
Questionado sobre o motivo das perdas, o provedor da SCML começou por dizer que a quebra de receitas já se verificava em 2019, fruto da “erosão” dos jogos que são organizados pela instituição.
“Em 2019 já era previsível que a receita dos jogos sofresse uma erosão, não só pela idade dos jogos como pela entrada em força das plataformas de jogos online. Estamos muito dependentes das receitas dos jogos”, argumentou.
Desde 2019, a SCML teve uma perda global de 1,5 mil milhões de euros e estimou que só em 2023 é que a instituição será capaz de conseguir arrecadar receitas com valor pré-pandemia covid-19.
Assim, nesse sentido, o provedor da SCML referiu que a instituição procura formas alternativas de receitas. Nomeadamente projetos de internacionalização dos jogos, seja a nível da operação ou da consultoria.
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Comparação com outros Países
A esse propósito, Edmundo Martinho deu como exemplo a operação de jogo em Moçambique (apostas desportivas), nas cidades brasileiras do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília (operação/consultoria) e ainda a exploração de jogo online nos Países Baixos.
“Tudo irá depender das jurisdições de cada país, mas são territórios com enorme potencial. Assim acreditamos que num espaço de dois ou três anos possam significar um retorno significativo”, apontou, realçando que esse trabalho começou a ser feito ainda antes da pandemia.
O provedor da SCML foi também questionado sobre o património imobiliário da instituição e sobre a aquisição do Hospital da Cruz Vermelha (HCV). Sobre o imobiliário, refere que a “esmagadora maioria” dos imóveis da SCML “está afeta à atividade da instituição” e que muitos deles resultam de “doações”. “O património imobiliário resulta sobretudo de doações. Isto é, o património é disperso e poucos imóveis são de grande dimensão”, apontou.
Gastos com habitação pela Santa Casa da Misericórdia
Em relação a questão da habitação “é muito relevante” e ressalvou que alguns dos imóveis têm sido reencaminhados para dar resposta ao arrendamento jovem. “Nós, em Lisboa, somos confrontados com muitos pedidos de ajuda para apoio à habitação. No entanto, muitos proprietários não estão disponíveis para arrendar casa a certos cidadãos. É uma dificuldade que temos tido”, lamentou.
Gastos com o Hospital da Cruz Vermelha
Relativamente à aquisição do Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, a ideia era “revitalizar” o equipamento e torná-lo numa “peça fundamental para a resposta da saúde” na capital.
Assim, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa formalizou a compra do Hospital da Cruz Vermelha em dezembro de 2020. Isto é atualmente detém 54,9% do capital da sociedade gestora do equipamento de saúde.

in eco.sapo.pt